quarta-feira, 15 de abril de 2015

O Teu Cálice.

Me tatua na alma. Diz que não quer calma.  Que quer é ápice, nós e mar. Quer é vontade, noites e tuas mãos me percorrendo. Me lendo. Aliás, sobre minhas mãos, elas eu não empresto, não alugo, nem vendo. Minhas mãos eu te dou; que é pra fazer jus à expressão ‘andar de mãos DADAS’.
Eu te dou minhas mãos e te dou tudo de todas as formas que tu quiser. Mas falta o teu querer. 

Falta tu. Falta ver o que o sol faz na tua pele. Falta sentir que, entregue, tu sussurra meu nome. Pede por mais e pensa em ficar ali pra sempre. Na cama, no peito; daquele jeito. Do nosso jeito.


Acaba comigo. Dá sentido ao beijo enlouquecedor. Me pede pra não parar. E, te garanto, será rara uma conexão como a nossa. Pois quem gosta do amor em sua totalidade não perde um mísero segundo de intimidade. Te quero nu porque tu é tu. Real. De verdade. E da mentira, porra... dela já bebi cálices demais.


Cale-se. Deixa eu falar: te amo. Tu me desperta algo além dos planos. Cheguei à conclusão de que não quero calma e que eu vou te tatuar é na minha alma.

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