quinta-feira, 8 de outubro de 2015

osmose.




Nem os lírios, num campo relvoso e verde
nem as profundezas do mar
o infinito do céu
o beija-flor e o mel
nada é tão belo
como tua face, 
os olhos, a boca
os cabelos, o riso
as mãos, os ombros
O que és senão paixão dilacerante
paixão sem antídoto
amor inevitável
inefável
Teu cheiro, tua pele
teu jeito, tua voz
o arrepio e o suor e o gemido
o pulsar dos corpos
o desejo impregnado n’alma
um grito, um eco de prazer
e nessa sinergia
és meu corpo e eu sou o teu.
Deus, muso inspirador:
seja luz em meio ao breu
seja minha vontade, meu querer
seja minha verdade
minha eternidade
Seja eu. Sou você.

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